quinta-feira, 15 de março de 2012

Maria Bonita e os cães do agreste

        Um tema que sempre me atraiu foi o cangaço. É um universo rico e cheio de figuras quase míticas. Me lembro de ler muitas hqs nos anos 80 onde os grandes mestres como Mozart Couto, Watson Portela criavam histórias incríveis misturando esses homens e mulheres de carne e osso com fantasmas, demônios e até armas laser e naves espaciais.

        Fico imaginando se esse cenário fosse em outro país talvez teríamos uma enxurrada de obras inclusive com visões de estrangeiras sobre o assunto. Algo como o velho oeste americano que influencia o cinema, literatura e a mais recente dessas mídias, o video game.

        Já pensei em vários roteiros sobre isso mas ainda não fiz nada além de conceitos e rascunhos dos personagens. Fora isso tenho essa apreciação pelo movimento, pelo rebuliço que causaram. Claro que é complicado admitir uma admiração já que na teoria eles eram bandidos e como tais também cometiam crimes contra a vida já que viviam sob suas próprias regras.

        Outra coisa que acho legal demais são os nomes de alguns dos membros do bando: Elétrico, Mergulhão, Moeda, Quinta-Feira e Colchete por exemplo. São incríveis e dão muita margem pra desenvolver o motivo desses apelidos para além até dos motivos reais fora o fato de se criar novos.

        Bom, procurando referências para ilustrar e amadurecer as ideias achei uma foto da Maria Bonita e resolvi fazer um estudo dela. A foto é bem bonita e com certeza não consegui registrar a expressão e sensação que a imagem passa. Uma mulher jovem que selou seu destino quando se juntou à Lampião. Gostei muito dos cães ao seu lado dos quais o da esquerda parece sentir-se muito confortável com o afago dessa mulher forte e de olhar severo.

        Morreu em uma emboscada, não pelo ferimento a bala que sofreu mas pela degola ainda viva.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cura, o policial

     O Cura é um personagem que gosto bastante de desenhar. É um cara comum ( para um gigante, claro. ) e como policial geralmente se envolve em situações comuns à sua profissão. 


     Como agente policial do Estado de São Paulo, Cura enfrenta pessoas normais, bandidos do dia-a-dia, em seus casos mas também se vê sempre rodeado das piores situações, as quais somente um humano poderia criar. Aqueles atos absurdos que custamos a acreditar. Assassinos seriais, sequestradores, agressores e até canibais! Coisas que vindo de seres comuns são ainda piores que qualquer outra criatura da imaginação do homem.


     Tentei mostrar na cena um pouco do que é o Cura, que pode regenerar seu corpo de situações mais extremas e também pode curar outros. Aqui mostro como ele, ciente de suas capacidades, não se retrai ante a possibilidade de ter o corpo alvejado por dezenas de balas. 


Mas mesmo sem os poderes, Cura ( ou Rafael ) é muitíssimo corajoso e não teria o menor receio de interromper sua vida em troca de outra.

Barão Infernal

      Acho que o mais legal de criar personagens é fazer os seus antagonistas. Esse cara aqui do lado eu criei como um ser sobrenatural ( como qualquer outro com poderes, na verdade! ) mas a ideia é que ele venha lá da profunda dos infernos!


      Um ser capaz de invocar armas absurdas que saem de seu sobretudo. Queria que ele tivesse essa cara meio humana mesmo mas que lembrasse um cenobita ( Hellraiser ) para ser imediatamente associado a um demônio. Ainda estou estudando se vou atualizá-lo, acho que ainda dá pra melhorar e deixá-lo bem mais interessante.


      Ele vai ser parte de um panteão de criaturas infernais que serão bem distintas dele mas causarão o caos em terras humanas, mudando o modo de como as pessoas veem o mundo. Claro que sobra para a Tribo encarar esses monstros.